Prova de ferro do empreendedorismo feminino

Intensificar o empreendedorismo feminino, não é apenas falar de equidade. É mostrar a partir de histórias reais que acreditar, lutar e nunca desistir são bases da armadura que todas as mulheres carregam para manterem os seus sonhos vivos num mercado económico, ainda por desmistificar.

Beatriz Andrade, a jovem empreendedora que da sua paixão por velas criou a sua marca Aster Sense

Empreender não é apenas abrir um negócio, é também inovar num mercado onde todos criam o mesmo. Onde criatividade se torna a palavra de ordem e a pesquisa a melhor amiga de uma mulher. Apesar de todas as conquistas alcançadas e desafios superados, ser mulher ainda coloca algumas barreiras invisíveis. Principalmente por ser uma verdadeira prova de ferro. Beatriz Andrade é uma das jovens que aos 20 anos fez do cheiro a sua maior arma para demonstrar que é possível criar algo com pouco, mas que significa muito. É na cozinha que tudo nasce e onde a magia surge.

É com o som da água a ferver que Beatriz, aluna do 2º ano da licenciatura em Ciências Biomédicas na Universidade da Beira Interior começa mais uma manhã, a dar vida a uma nova vela. Acompanhada pela melodia de fundo, é o som do relógio de parede e o chilrear do seu pássaro que ditam o ritmo de trabalho para preparar todas as encomendas.

O projeto que floresceu durante a madrugada de mais uma noite de quarentena, em fevereiro, surgiu de uma vontade já antiga de ter um negócio em seu nome. “Sempre tive essa vontade, primeiro, a ideia não foi abrir um negócio de velas, mas abrir um negócio meu. Queria uma coisinha minha para ter o meu dinheiro e ter as minhas coisas. Andei umas duas semanas a pensar no caso até que me passou, mas numa noite, ao deitar-me fui ao Pinterest, onde comecei a ver imensas velas decoradas. Pensei que era uma ideia muito gira e como eu adoro velas, por que não?”, explica a aluna ubiana.

É de um gosto pessoal, e de uma vontade de levar isso a outras pessoas, que Beatriz começa a partir de vídeos no YouTube um processo de aprendizagem de muita tentativa e erro. Até que uma semana depois alcança a vela perfeita e concebe a Aster Sense. Confessa que “foi tudo muito rápido, não deu tempo para pensar, o que eu acho que foi bom. Porque eu acho que se pensasse muito nisto, não tinha surgido.”

Apesar de todos os receios e obstáculos que a pandemia gerou nestes últimos meses, a estudante sentiu que era a altura ideal de levar o conforto das suas velas a outras casas. E a 5 de março deste ano, inaugurava a Aster Sense com a sua primeira coleção cápsula, composta por quatro modelos e aromas capazes de recuperar memórias. “Eu sempre gostei imenso de velas, pelo ambiente que criam e também por causa do cheiro, porque faz-nos sempre lembrar de alguma coisa e acho que isso é diferente, é bom e é especial e eu quis levar isso às pessoas.”, conta Beatriz.

Enquanto prepara as velas de soja, o cheiro de limão com frutos dos bosques, batizado de Hygge, instala-se por toda a cozinha, provocando um ambiente de aconchego e um sentimento de bem-estar. Ainda que não saiba como surgem os nomes dos aromas, a jovem tenta, a partir do significado das palavras, adequá-las ao cheiro e ao que transmitem.

É sobre os panos manchados de cera, que Beatriz confessa que uma das principais preocupações na conceção do seu negócio, foi a questão da sustentabilidade, optando pela cera de soja. Por ser mais natural, e com mais benefícios quer no cheiro e duração. Nunca deixando de lado a criatividade, a ideia de decorar velas com flores secas, aliou-se à sua paixão por elas e por saber que não queria algo banal. “A decoração é experimentar e ver se dá certo, porque eu chego, imagino o que é que eu quero para a vela, ponho e costuma correr bem.”, explica.

Enquanto a cera aquece até aos perfeitos 85ºC, também o telemóvel da jovem, ferve com todas as notificações que recebe, desde encomendas que esperam por resposta a pedidos ansiosos por saírem. Apesar de ser desafiante gerir a sua vida com a Aster Sense, é sozinha que realiza tudo. Seja a confeção das velas, decoração, entregas em mão e as enviadas pelo correio.

Confessa que às vezes o seu lado de empreendedora dificulta o de estudante universitária. Movida pela sua paixão por velas, são elas que dão força para continuar o seu curso e alcançar o sonho de um dia poder trabalhar na área da cosmética. “É desafiante, mas tudo se consegue e não temos de fazer tudo nos três anos. As coisas vão-se fazendo com calma, um dia de cada vez e acho que é bom irmo-nos enriquecendo com estas coisas, para além do que é a linha de vida normal que as pessoas impõem e estou muito feliz assim.”, afirma.

A sua página que nasceu no Instagram alcançou os mais de 600 seguidores graças ao TikTok que contribuiu para publicitar o seu negócio e conhecer outros. Após dois meses de objetivos ultrapassados conta já com mais de 110velas vendidas. Explica que “eu coloquei um objetivo mensal de ter 30 velas vendidas e tive sempre mais.” Orgulhosa do seu trabalho, Beatriz partilha diariamente nas suas redes sociais a satisfação de quem compra uma vela Aster.

Enquanto decorava uma das várias velas que naquele dia seguiriam para um outro pequeno negócio. A jovem serrana explica que foi de uma amizade já antiga com Beatriz Antunes, que surgiu a parceria entre a Aster Sense e os Catos e Suculentas A&B. Foi do lema a união faz a força que as amigas decidiram criar um kit no qual incluíam uma vela de limão com frutos do bosque.

Ainda que os pais e amigos sejam o seu maior apoio, a jovem empreendedora confidencia que já conta com várias ambições para o futuro. Que passam desde novos produtos a um projeto muito especial que espera que seja o primeiro de muitos que alcança com a sua marca.

É com este espírito de ambição que motiva outras mulheres e jovens a lançarem os seus projetos e a arriscarem-se num mundo onde as mulheres podem fazer e alcançar todos os seus sonhos. “O mais importante é a vontade. Se tens vontade, vai porque eu fiz exatamente o mesmo.”, declara Beatriz.

A diferença está na dedicação   

Foi de uma vontade de arriscar que Beatriz Antunes e Ana Oliveira, duas amigas de longa data, também decidiram aventurar-se e criar o seu próprio negócio de catos e suculentas. Envolvidas pelo som da natureza e pela paisagem sobre a Serra da Estrela, as duas jovens relembram como tudo começou.

As duas alunas da UBI, amigas desde o secundário decidem em dezembro de 2020 criar no Facebook a sua página de Catos e Suculentas A&B

De uma conversa em tom de brincadeira e de um gosto por plantas, é em outubro que começam a idealizar as bases para o seu negócio. “O principal, digamos que foi o facto de na minha casa não se dar qualquer tipo de plantas. Então a minha mãe começou a comprar catos e conseguiam sobreviver. Cada vez comprávamos mais e mais, e o gosto foi aumentando. Foi daí que começou uma brincadeira que neste momento está a dar resultado.”, explica Ana Oliveira aluna da licenciatura em Estudos Portugueses e Espanhóis na UBI, que considera o seu projeto um hobbie devido ao gosto em realizá-lo.

No pequeno espaço que Beatriz Antunes, aluna do 2º ano da licenciatura em Ciências Biomédicas na UBI disponibiliza da sua casa, várias são as famílias de plantas que aguardam desejosas pela sua venda. Movidas pelo esforço, dedicação e de uma vontade de fazer a diferença, lançam em dezembro de 2020, o projeto, que viria a ser conhecido como Catos e Suculentas A&B no Facebook e Instagram.

Espalhada sobre a mesa, a terra que se funde com a madeira, contrasta com as pequenas pedras brancas, realçando os vasos cor de laranja que são preparados. Entre aquários, garrafas e uma vasta opção de plantas, os kits são a maior aposta das jovens empreendedoras. Constituídos por dois ou três vasos de catos ou suculentas, o cheiro do ambientador de algodão e o aroma da vela Aster Sense de limão com frutos dos bosques, entrelaçam-se em harmonia em cada kit vendido. É da preocupação de impulsionar pequenos negócios, que as jovens estudantes decidem reunir nos conjuntos, produtos portugueses. “Como queríamos que nos ajudassem, nós, também ajudamos os outros”, conta Beatriz Antunes.

Nas prateleiras que se enchem de cor, os vasos organizados cuidadosamente, dão vida ao espaço que acolhe diferentes espécies de plantas. Apelidados de Aloé, Ana Oliveira explica que assim como os modelos, também o nome do conjunto surge das diferentes famílias de catos e suculentas.

É neste terreno fértil, que o negócio das duas jovens rapidamente criou raízes sólidas e profundas que se propagaram além das redes sociais. Com presença em vários estabelecimentos da cidade da Covilhã, é no Meu Super do Peso, que as vendas se alargam e as reações de quem compra se multiplicam. Confessam que a ideia de ampliar o negócio foi também uma mais-valia para a população da Freguesia do Peso. Por ter dado às pessoas a possibilidade de oferecerem artigos diferentes e únicos nas datas festivas.  

Assíduas em cada segundo domingo do mês, é no Mercado do Peso, que as estudantes demonstram a variedade de famílias de plantas e as suas coleções. Beatriz Antunes, explica que a vantagem de trabalhar com a amiga alia-se ao maior alcance no mercado. “Temos mais abrangência no mercado, porque a Ana conhece umas pessoas, eu conheço outras. E se fosse, por exemplo, só eu, não conseguia. No Meu Super, se calhar se não fosse a Ana as coisas nunca iam para lá.”, esclarece.

Ainda que as horas de trabalho sejam superiores às de estudo, Ana Oliveira e Beatriz Antunes contam que conciliar a universidade com a marca “não é fácil, mas são esforços agradáveis e com gosto e dedicação tudo se consegue.” Confessam que enquanto mulheres acham-se corajosas, “porque na nossa idade é difícil encontrar alguém com a vontade que nós temos”, afirma Ana.

Felizes por estarem a viver este momento das suas vidas, as jovens admitem que já têm ambições para o futuro. Que passam desde alargar o negócio para uma loja física e muitas novidades para a marca, como sabonetes naturais e novos conjuntos. “Eu tenho a perspetiva de que vai correr bem, que vamos ter muita procura e que no futuro iremos ter que optar pelo arrendamento de uma loja onde possamos ter porta aberta, uma funcionária a trabalhar connosco para podermos vender a todos os clientes que queiram comprar.”, evidencia a estudante da licenciatura em Estudos Portugueses e Espanhóis.

Num mundo em que as oportunidades e as condições de apoio para as várias mulheres empreendedoras tendem a crescer, são elas que dão o exemplo de que é possível criar iniciativas rentáveis a partir das suas paixões. Determinadas em mostrar que o sexo não impossibilita o alcançar de sonhos, as duas jovens consideram que “o facto de sermos mulheres é um fator positivo porque, infelizmente, ainda somos vistas, muito negativamente porque só os homens é que têm poder, só os homens é que conseguem e só os homens é que concretizam.”, afirmam.

O espírito de entreajuda e a constante superação de obstáculos, não acontece apenas na história de Ana Oliveira e Beatriz Antunes. Também Ana Cláudia, e a mãe, Teresa Madaleno tentam todos os dias provar que as mulheres são capazes de serem empreendedoras. É através das pizzas que mãe e filha se unem para não deixar um negócio antigo morrer e continuar a servir felicidade às mesas.

É preciso “lutar por aquilo que se quer”

Inspirada pela força e determinação que a sua mãe sempre teve, Ana Cláudia decidiu aos 22 anos, agarrar a oportunidade que viria a mudar a sua vida. A jovem que nunca sonhou ter um negócio em seu nome, sentiu-se decidida em ajudar a pizzaria onde a mãe trabalhava. Orgulhosa por assumir a gestão do restaurante, que estava à beira de encerrar, confessa que a estreia no mundo do empreendedorismo foi uma “queda de paraquedas”.

Acompanhada pela sinfonia das vozes de fundo que preenchem todo o espaço, a jovem que concluiu o seu curso de hotelaria na Escola Profissional do Fundão, confessa que é o ritmo automático de trabalho que ditam os seus dias. Ainda que não pensasse em seguir a área devido aos horários, admite que hoje se sente feliz pela escolha. “Para quem quer construir uma família, para quem quer ter tempo para si, para as suas coisas, isto não é bom. Só que para mim é ótimo porque os dias nunca são iguais e eu gosto de mudança, não gosto de algo monótono e conhecemos vários tipos de pessoas.”, afirma Ana.

O gosto pela restauração impulsionou a que Ana Cláudia assumisse a gerência da Pizzaria Ideal

A simpatia da jovem que marca a entrada de cada cliente no restaurante, reflete-se no gosto que tem em conviver com as pessoas. Da paixão de estar atrás do balcão e do prazer em servir às mesas, é a liberdade que a gerência da pizzaria lhe dá, que mais a motiva. “A cozinha e não é para mim. Sinto-me um pássaro preso numa gaiola, não dá.”, admite Ana Cláudia.

É da prova que a restauração não é um caminho fácil e de que empreender não é para todos, que o antigo dono decide abandonar a gestão do espaço. A jovem que agarra a oportunidade, expõe que comprar a pizzaria foi uma forma de continuar a dar à mãe, que trabalha já naquela casa há mais de 20 anos, a paixão que sempre teve. “A minha mãe já trabalha aqui há muitos anos e não se via a fazer outra coisa. Ela sempre gostou de cozinhar, praticamente desde que me lembro.”, conta.

Ainda que a família e os amigos tenham ficado surpreendidos por Ana Cláudia ter adquirido o restaurante, ficaram ainda mais felizes por ver a vontade da jovem. Que não deixou mais um restaurante no interior, com todas as dificuldades da pandemia, fechar.

Pizzaria Ideal, um nome já conhecido na cidade da Covilhã e com uma vasta coleção de clientes, passou no primeiro dia de fevereiro, deste ano, a ser representada por uma nova cara. Ana Cláudia explica que decidiu manter a identidade que já fazia parte do restaurante. Ainda que as paredes vermelhas permaneçam intocáveis, são os quadros com frases motivadoras que dão vida a cada canto da sala.

Ana Cláudia que fez da pizza o cheiro da sua vida, relembra que o gosto pela hotelaria, nasceu dos momentos vividos no restaurante.  Numa altura em que o país se encontrava em quarentena, a reabertura da pizzaria apenas em serviço take-away ajudou a que a jovem se pudesse dedicar à nova fase. Apesar de ainda ser tudo novo, é com ajuda da família que se vai habituando à gerência do espaço. “Eu estou aqui, mas ainda acho que sou um bocado uma empregada normal, até porque eu já aqui tinha trabalhado antes disto ser nosso. Mas, com o tempo habituo-me.”, conta Ana Cláudia.

Sem o apoio da mãe, a mais recente dona da Pizzaria Ideal confidencia que sozinha nunca seria capaz de assumir um negócio em seu nome. Em tom de brincadeira, a jovem revela que Teresa Madaleno, desde os 33 anos, “faz parte da mobília” daquela que considera a sua segunda casa. E acrescenta que ela “merece, já aqui está desde que isto abriu. Sempre deu tudo nesta casa.”

A farinha que esconde as mãos já calejadas de anos de trabalho, criou em Teresa a preocupação de manter a qualidade da cozinha. Os pedidos que diariamente chegam ao restaurante e fazem perder a noção do trabalho, são a prova disso. Sem nunca ter pensado que seria possível ver a filha à frente do estabelecimento, admite orgulhosa que “se uma pessoa não lutar por aquilo que quer, nunca tem chances. Porque sem trabalho nunca se consegue nada.”

É do exemplo trabalhador e do conselho da mãe, que Ana Cláudia luta, desde sempre pelos seus objetivos. Já com algumas experiências de vida para contar, afirma que foi o Erasmus na Polónia que lhe deu a coragem e o estímulo de continuar sempre a evoluir na sua área. Ainda assim revela que a entrada no mercado de trabalho não é das suas melhores recordações por sentir ainda vários olhares. Principalmente por ser uma mulher jovem atrás do balcão.

Motivar outras mulheres também é empreender

Apesar de histórias distintas e caminhos paralelos, as 5 jovens convergem num mesmo sentido. Do orgulho em serem mulheres a criarem o seu próprio negócio, procuram em cada pequena coisa que fazem, inspirar outras. Com a ideia de conduzirem mais mulheres a tornar as suas paixões projetos, são os seus testemunhos que ajudam a que outras acreditem no que as faz feliz.

Beatriz Andrade, a jovem de 20 anos que criou a marca Aster Sense, explica, “olhares da sociedade acho que sentimos sempre, vai sempre haver alguém que está a julgar do outro lado, mas já me importei tanto com isso, que hoje já não me importo nada. Vivo a minha vida, não devo nada a ninguém e procuro fazer o melhor, dar o meu melhor. E felizmente tenho amigos e família que me apoiam muito, que me apoiam desde o primeiro dia, isso é o mais importante e o resto é o resto, não importa.”

Do lema juntas somos mais fortes, há cada vez mais mulheres a expandir o seu horizonte, como prova de que empreender não é só sinónimo de fato e gravata. Mesmo que no panorama português a situação não seja das mais complicadas. De acordo com o Mastercard Index para o Empreendedorismo Feminino realizado em 57 países. Portugal é o sexto país do mundo com as melhores oportunidades e condições de apoio para as mulheres criarem o seu negócio e tornarem-se empreendedoras.

Ainda que a falta de confiança possa ser um dos obstáculos para que as mulheres concretizem o seu projeto David Clutterbuck, especialista em mentoring e coaching, explica que num estudo realizado. Que apenas 50 das 100 mulheres que participaram em programas de mentoring, decidiram iniciar o seu negócio. Tendo, as restantes, optado por permanecer na empresa onde estavam.

De uma tentativa de alterar esta realidade, Beatriz Antunes encoraja outras mulheres, jovens ou não a “pensar em nós e no que nos faz feliz. Se é algo que nos faz bem, se é algo que nos faz feliz, então devemos seguir sempre as nossas ambições e os nossos sonhos.”, afirma.

Mesmo com os apoios, Portugal é ainda o segundo país da União Europeia onde a desigualdade salarial aumentou com a crise, de acordo com os dados da Eurostat. Otimista, Ana Cláudia entende a importância de inspirar outras jovens a colocarem a sua marca no mundo. E de dar a conhecer a quem quer empreender as ajudas que hoje são uma mais-valia. “Hoje em dia já podemos pedir recursos em muitos sítios. Há muitas ajudas para jovens empreendedores, basta pesquisarmos e termos uma ideia inovadora.”, esclarece a dona da Pizzaria Ideal.

Neste tom de esperança a jovem tenta motivar o empreendedorismo feminino. Reforçando que, com esforço e dedicação, até o sonho mais longínquo pode ser tornado realidade. O essencial é que as mulheres tenham a motivação e a força necessária para criarem os seus projetos. Demonstrando diariamente que o empreendedorismo não depende do sexo, mas da vontade.

Escrito por Sofia Gabriel e Eunice Parreira

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